Para recuperação da nota de Artes no IV bimestre - Entregar até dia 18/11/2-14
Produzir um MONÓLOGO nos princípios do Teatro do Oprimido (com exceção do coringa e da intervenção do público).
Produzir um vídeo de 3 a 5 minutos.
Utilizar: figurino, cenário, maquiagem, música.
O áudio e a filmagem precisam ficar de boa qualidade.
Mandar para o facebook: SUJEITOS DA HIST. https://www.facebook.com/
Eis alguns exemplos de monólogo:
https://www.youtube.com/watch?v=oPqvK_GA4NM
https://www.youtube.com/watch?v=dioWoDN8FDg
https://www.youtube.com/watch?v=9SJfPoe6Rm8
https://www.youtube.com/watch?v=15oQNSh7_6o
https://www.youtube.com/watch?v=D368BPqCpLk
Fonte da imagem: http://grupomatulateatro.wordpress.com/2011/08/29/oficina-de-teatro-do-oprimido
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
RECUPERAÇÃO do IV Bimestre
A recuperação do IV bimestre é individual e deve ser entregue ATÉ 18 de novembro.
Você pode optar entre a primeira opção e a segunda. A primeira opção é comum para todas as turmas do ensino médio nas seguintes disciplinas: história, filosofia e sociologia. Eis as opções abaixo:
PRIMEIRA OPÇÃO
Fazer um documentário de 10 minutos sobre a sua situação limite. Postar na internet até dia 18/11/2014 e mandar o link para o professor.
Veja a baixo alguns vídeos que lhes ajudam a como fazer um documentário:
https://www.youtube.com/watch?v=lafP3i00UBk
https://www.youtube.com/watch?v=CdJK0wW6Nq0
https://www.youtube.com/watch?v=Px3jvDyleiA
https://www.youtube.com/watch?v=SN42IccDivA
https://www.youtube.com/watch?v=OnCrPfvJEMI
https://www.youtube.com/watch?v=agC6sNNUG8c
https://www.youtube.com/watch?v=mBuaReHjzJg
SEGUNDA OPÇÃO PARA OS PRIMEIROS ANOS:
HISTÓRIA - Elaborar 150 questões com respostas dos capítulos 15, 16, 17, 18 e 19, assim como 50 questões com respostas do filme: O Nome da Rosa (ver link http://megafilmeshd.net/o-nome-da-rosa/ ) ou do filme: Cruzada ( http://megafilmeshd.net/cruzada/ ).
FILOSOFIA - Elaborar 50 questões com respostas dos capítulos 11 e 12, assim como 150 questões com respostas do filme O Mundo de Sofia ( https://www.youtube.com/watch?v=TDfLFheR0fU&list=PLBXBmZcJbX0ytcGQYfNBYveKSEVapakhd )
SEGUNDA OPÇÃO PARA O SEGUNDO ANO D:
HISTÓRIA - Elaborar 150 questões com respostas dos capítulos 15, 16, 17, 18, 19, assim como 50 questões com respostas do filme A Viagem ( http://megafilmeshd.net/a-viagem/ ).
FILOSOFIA - Elaborar 50 questões com respostas dos capítulos 14 e 15, assim como 150 questões com respostas do filme O Mundo de Sofia ( https://www.youtube.com/watch?v=TDfLFheR0fU&list=PLBXBmZcJbX0ytcGQYfNBYveKSEVapakhd )
SEGUNDA OPÇÃO PARA OS SEGUNDO ANOS A, B, C:
SOCIOLOGIA - Elaborar 100 questões com respostas dos capítulos 21, 22, 23, assim como 100 questões com respostas do filme A Viagem http://megafilmeshd.net/a-viagem/
FILOSOFIA - Elaborar 50 questões com respostas dos capítulos 14 e 15, assim como 150 questões com respostas do filme O Mundo de Sofia ( https://www.youtube.com/watch?v=TDfLFheR0fU&list=PLBXBmZcJbX0ytcGQYfNBYveKSEVapakhd )
SEGUNDA OPÇÃO PARA OS TERCEIROS ANOS:
HISTÓRIA - Elaborar 150 questões com respostas dos capítulos 13, 14, 15, 16, 17, assim como 50 questões com respostas do filme A Viagem:
ASSISTA O FILME NO SEGUINTE LINK: http://megafilmeshd.net/a-viagem/
FILOSOFIA - Elaborar 100 questões com respostas dos capítulos 04, 09 e 20, assim como 100 questões com respostas do filme O Mundo de Sofia ( https://www.youtube.com/watch?v=TDfLFheR0fU&list=PLBXBmZcJbX0ytcGQYfNBYveKSEVapakhd )
Você pode optar entre a primeira opção e a segunda. A primeira opção é comum para todas as turmas do ensino médio nas seguintes disciplinas: história, filosofia e sociologia. Eis as opções abaixo:
PRIMEIRA OPÇÃO
Fazer um documentário de 10 minutos sobre a sua situação limite. Postar na internet até dia 18/11/2014 e mandar o link para o professor.
Veja a baixo alguns vídeos que lhes ajudam a como fazer um documentário:
https://www.youtube.com/watch?v=lafP3i00UBk
https://www.youtube.com/watch?v=CdJK0wW6Nq0
https://www.youtube.com/watch?v=Px3jvDyleiA
https://www.youtube.com/watch?v=SN42IccDivA
https://www.youtube.com/watch?v=OnCrPfvJEMI
https://www.youtube.com/watch?v=agC6sNNUG8c
https://www.youtube.com/watch?v=mBuaReHjzJg
SEGUNDA OPÇÃO PARA OS PRIMEIROS ANOS:
HISTÓRIA - Elaborar 150 questões com respostas dos capítulos 15, 16, 17, 18 e 19, assim como 50 questões com respostas do filme: O Nome da Rosa (ver link http://megafilmeshd.net/o-nome-da-rosa/ ) ou do filme: Cruzada ( http://megafilmeshd.net/cruzada/ ).
FILOSOFIA - Elaborar 50 questões com respostas dos capítulos 11 e 12, assim como 150 questões com respostas do filme O Mundo de Sofia ( https://www.youtube.com/watch?v=TDfLFheR0fU&list=PLBXBmZcJbX0ytcGQYfNBYveKSEVapakhd )
SEGUNDA OPÇÃO PARA O SEGUNDO ANO D:
HISTÓRIA - Elaborar 150 questões com respostas dos capítulos 15, 16, 17, 18, 19, assim como 50 questões com respostas do filme A Viagem ( http://megafilmeshd.net/a-viagem/ ).
FILOSOFIA - Elaborar 50 questões com respostas dos capítulos 14 e 15, assim como 150 questões com respostas do filme O Mundo de Sofia ( https://www.youtube.com/watch?v=TDfLFheR0fU&list=PLBXBmZcJbX0ytcGQYfNBYveKSEVapakhd )
SEGUNDA OPÇÃO PARA OS SEGUNDO ANOS A, B, C:
SOCIOLOGIA - Elaborar 100 questões com respostas dos capítulos 21, 22, 23, assim como 100 questões com respostas do filme A Viagem http://megafilmeshd.net/a-viagem/
FILOSOFIA - Elaborar 50 questões com respostas dos capítulos 14 e 15, assim como 150 questões com respostas do filme O Mundo de Sofia ( https://www.youtube.com/watch?v=TDfLFheR0fU&list=PLBXBmZcJbX0ytcGQYfNBYveKSEVapakhd )
SEGUNDA OPÇÃO PARA OS TERCEIROS ANOS:
HISTÓRIA - Elaborar 150 questões com respostas dos capítulos 13, 14, 15, 16, 17, assim como 50 questões com respostas do filme A Viagem:

ASSISTA O FILME NO SEGUINTE LINK: http://megafilmeshd.net/a-viagem/
FILOSOFIA - Elaborar 100 questões com respostas dos capítulos 04, 09 e 20, assim como 100 questões com respostas do filme O Mundo de Sofia ( https://www.youtube.com/watch?v=TDfLFheR0fU&list=PLBXBmZcJbX0ytcGQYfNBYveKSEVapakhd )
sábado, 11 de outubro de 2014
Filmes MATRIX e o Mito da Caverna
Para as turmas 1A, 1B, 1C, 1D: assistir o filme abaixo (Mito da Caverna), copiar o texto seguinte e elaborar 20 questões com respostas fazendo relação do pensamento filosófico estudado em sala com o filme MATRIX 1 http://megafilmeshd.net/matrix/. Entregar dia 28/10/2014.
A leitura filosófica mais comum, e certamente a mais fácil de ser feita, acerca do conceito de Matrix, apresentada no filme de mesmo nome, é utilizando o mito da caverna de Platão. Este mito, contado a Glauco por Sócrates no livro VII d’A República, trata de duas questões importantes dentro do pensamento platônico: a natureza da realidade e o processo do verdadeiro conhecimento.
A leitura filosófica mais comum, e certamente a mais fácil de ser feita, acerca do conceito de Matrix, apresentada no filme de mesmo nome, é utilizando o mito da caverna de Platão. Este mito, contado a Glauco por Sócrates no livro VII d’A República, trata de duas questões importantes dentro do pensamento platônico: a natureza da realidade e o processo do verdadeiro conhecimento.
No mito da caverna, temos a imagem de pessoas acorrentadas, no fundo de uma caverna, de fronte à uma parede onde podem ver apenas as sombras de tudo aquilo que há atrás delas, e que são, na verdade, projetadas por outros homens com imagens de animais e pessoas feitos de madeiras e pedras. Sócrates, então, julga que essas pessoas teriam para si que essas sombras é que seriam a realidade, aquilo que é verdadeiro, pois estariam ali desde o seu nascimento, sem conhecer nada de diferente e, portanto, sem qualquer tipo de parâmetro comparativo ou mesmo consciência para fazê-lo.
No entanto, se uma pessoa conseguir se livrar das correntes, ou for forçada a fazê-lo, e saísse da caverna, ela passaria por estágios de dor e sofrimento, tanto físicos quanto psíquicos, até poder finalmente contemplar o Sol e a luz da verdade, que a tiraram das trevas da ignorância e do mundo das sombras, das aparências.
Diz Sócrates que esta é uma imagem, uma metáfora de todos nós em relação ao mundo sensível e ao mundo ideal. Enquanto acreditamos que a verdade está nas coisas do mundo, estamos na realidade acorrentados, visualizando apenas as sombras daquilo que achamos ser real. Ao passo que, quando começamos a enxergar e contemplar o Ser nas coisas, as suas essências, as suas idéias que não estão nelas em si, mas nos conceitos universais, é quando saímos da ignorância e passamos a ver a realidade, a verdade em si. E o trabalho de trazer a luz aos olhos das pessoas, é claro, cabe ao filósofo.
O filme Matrix faz desta metáfora platônica uma realidade high-tec, num ambiente onde as máquinas inteligentes controlam o mundo e utilizam-se dos seres humanos como fonte de energia. Para tanto, elas criam uma realidade simulada, chamada de Matrix, onde aquelas pessoas, que estão na verdade dormindo, vivem e acreditam ser o mundo real, o lugar que todos os seres humanos sempre viveram livremente e tocaram suas vidas. Essa realidade simulada é exatamente o mundo em que vivemos, o mundo sensível.
Porém, houve uma colônia de humanos que conseguiu sobreviver e isolar-se em uma cidade chamada Zion (a forma inglesa de Sião, a terra prometida por YHWH aos hebreus), onde puderam construir naves e também terem acesso a Matrix através de programas de computador. É desta forma que Morpheus e os demais tripulantes da nave Nabucodonossor tentam derrotar as máquinas inteligentes e despertarem para a realidade todos os seres humanos.
Com a ajuda do Oráculo que, como é dito no segundo filme da trilogia, é uma falha do próprio sistema, Morpheus é informado que o escolhido, aquele que salvaria a todos do domínio das maquinas, será descoberto por ele. Após muitos anos buscando o escolhido, ele encontra Neo e começa o processo de desperta-lo para a realidade. Processo esse dificultado, como não poderia deixar de ser, pelos agentes, que nada mais são do que programas criados para resguardarem a Matrix.
Ao conseguir encontrar-se com Neo, Morpheus dá inicio às cenas mais significantes simbolicamente, ao travar um diálogo à cerca da realidade, perguntando aquele que ele pensa ser o escolhido se ele acredita que aqueles objetos que os cercam são reais, e convidando-o a tomar a pílula vermelha (que lhe revelará a verdade) ou a pílula azul (que o manterá na ignorância). Tendo escolhido a primeira, Neo renasce, ou melhor, nasce no mundo real, num processo lento e sofrido, como havia descrito Sócrates na obra platônica. E a partir daí, então, dá-se início a guerra entre humanos e máquinas, onde uns lutam para se manter no poder, e outros para retomá-lo.
Qualquer outra coisa dita fora isso será absolutamente óbvia na relação entre ambos. É-nos muito clara a inspiração que os autores do filme tiveram na obra de Platão, e como tanto um, quanto o outro nos fazem questionar se realmente podemos conhecer a natureza das coisas, se aquilo que nossos sentidos captam podem ser afirmados seguramente como sendo a verdadeira realidade e, até mesmo, se há de fato uma realidade a ser conhecida, e qual o papel do ser humano em todo este processo.
Este caminho, que acaba nos levando ao ceticismo nascido com os sofistas, é penoso para ser percorrido dentro da Filosofia, pois ao eliminar a possibilidade do conhecimento, praticamente todo o resto acaba sendo também eliminado. Sempre poderemos questionar se não há outro mundo mais real que o Mundo das Idéias, ou se as máquinas também não criaram a realidade em que Zion está inserida. E não nos restará outra coisa que senão vivermos na aparência, naquilo que nos é apresentado como sendo realidade, sem ter qualquer tipo de certeza acerca da profundidade e do real significado daquilo que vivenciamos. É um duro golpe para seres que tem como parte de si dar significação às coisas.
O absurdo que é a vida (e a morte), como já diziam os existencialistas, nos permeia e faz com que nós, os filósofos (se é que podemos nos denominar assim) nos admiremos e, ao mesmo tempo, espantemos com o mundo ao nosso redor, o que só faz com que novos questionamentos surjam... Acabamos por cair num beco sem saída lingüístico, onde questionamos a possibilidade do conhecimento fazendo um discurso sobre ele, o que por si só já é questionável, pois que estamos produzindo um “conhecimento” sobre a impossibilidade do conhecimento. Mas se não fazermos assim, faremos como? E, de qualquer forma, se não podemos ter o conhecimento, faremos o quê?
Talvez ouçamos Epicuro e distorçamos, com a ajuda do sempre presente capitalismo, seu hedonismo, e nos entreguemos de vez. Ou então esquecemos a questão, e procuramos trabalhar de outras formas... A questão do conhecimento ainda é uma constante dentro da Filosofia e continua tão atual quanto era na Grécia Antiga, ou até mesmo antes, nos povos do oriente. Estamos longe de uma resposta, mas a busca continua. E talvez seja isso o que o conhecimento é: um caminho a ser percorrido, sem ter um ponto final. Somos todos caminhos.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
ORÇAMENTO DO GOVERNO FEDERAL PARA O ANO DE 2014.
Olá companheiras e companheiros
Analisem abaixo quanto o governo federal tem destinado em dinheiro/orçamento para a área de sua SITUAÇÃO LIMITE.
Analisem abaixo quanto o governo federal tem destinado em dinheiro/orçamento para a área de sua SITUAÇÃO LIMITE.
sábado, 9 de agosto de 2014
ANEXOS PARA O ÁLBUM SERIADO
Olá pessoal
Os anexos para vocês criarem o Álbum Seriado estão disponíveis somente no facebook, pois não consegui uma forma de colocá-los aqui no blog, no formato word.
Eis o link do facebook: Anexos para o Álbum Seriado
Os anexos para vocês criarem o Álbum Seriado estão disponíveis somente no facebook, pois não consegui uma forma de colocá-los aqui no blog, no formato word.
Eis o link do facebook: Anexos para o Álbum Seriado
quinta-feira, 27 de março de 2014
MOVIMENTOS SOCIAIS
RECUPERAÇÃO de Sociologia para os segundos anos. Elaborar 30 questões com respostas dos vídeos abaixo.
quarta-feira, 26 de março de 2014
ORIGEM DA FILOSOFIA
RECUPERAÇÃO de Filosofia dos primeiros anos. Elaborar 30 questões com respostas dos vídeos abaixo.
ÉTICA e MORAL
RECUPERAÇÃO de Filosofia dos Terceiros Anos. Elaborar 30 questões com respostas sobre os vídeos abaixo.
A Europa no século XIX.
RECUPERAÇÃO de História dos Terceiros Anos. Elabore 30 questões com respostas.
terça-feira, 25 de março de 2014
Teatro do Oprimido
RECUPERAÇÃO de Artes - Primeiro B.
Elaborar 30 questões com respostas sobre o vídeo abaixo.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Projeto EducArte para Cidadania
O
Projeto EducArte para Cidadania é uma tentativa de contribuir com as
disciplinas de humanas, nos seus objetivos de formar cidadãos críticos, éticos
e participantes na sociedade em que vivem, possibilitando experiências concretas
de atuação social.
O
Projeto EducArte para Cidadania tem como Objetivo: Favorecer aos estudantes do
Colégio Princesa Daiana uma experiência de atuação social cidadã por meio da
arte-educação, entendendo-a como um potencial de transformação social.
O
Projeto EducArte para Cidadania será desenvolvido por
meio de três subprojetos, a fim de favorecer o envolvimento dos alunos ao
possibilitar que escolham como querem se envolver no projeto.
A primeira
reunião/encontro do projeto acontecerá no dia 08 de março, às 14h, no Colégio
Estadual Princesa Daiana.
Para aqueles/as
que quiserem participar do subprojeto Jogos Secretos é obrigatório que
compareça no dia 08/03, para fazermos o sorteio do “Amigo Oculto”, trazendo
consigo 2 (duas) cópias do formulário abaixo. O nome e os dados contidos no
formulário NÃO são do aluno que irá participar do subprojeto, mas de uma outra
pessoa.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Atividade sobre o filme V de Vingança
Olá companheiras e companheiros
Abaixo está o link do filme V de Vingança, clik nele para assistir o filme.
Também abaixo encontra-se as questões para vocês responderem.
QUESTÕES PARA ANALISAR O FILME:
1 - Sobre a questão da DÚVIDA: por que os opressores têm tanto receio que o povo duvide de algo? Quais as cenas que aparecem tal questão?
2 - "- É um terrorista! Não pensa como eu e você.
- Alguma parte dele é humana."
Na sua opinião, porque o autor quis colocar esse diálogo na boca daqueles que investigavam e procuravam pelo "terrorista"? E em qual cena ocorre esse diálogo?
3 - Qual a cena que aparece uma referência ao Brasil?
4 - "Se tiver alguma coisa que eu possa fazer para mudar a realidade me diga". Qual a cena que aparece essa afirmação?
5 - Por que V pronuncia a seguinte frase: "Me fiz de santo, quando era um demônio".
6 - Qual o sentido de V torturar a Eivy?
7 - Quais as cenas que aparecem a frase: "Deus está na chuva".
8 - Em que cena aparece a seguinte frase: "Os artistas criam mentiras para falar a verdade e os políticos criam mentiras para encobrir a verdade"?
9 - Por que a TV produz medo e diversão na população? E quais as cenas que essa produção aparece no filme?
10 - Enumere as cenas onde aparecem referência a HISTÓRIA e responda a seguinte pergunta: PARA QUE SERVE A HISTÓRIA?
11 - Liste as frases do filme que você acredita serem importantes para serem refletidas e ser analisadas.
Abaixo está o link do filme V de Vingança, clik nele para assistir o filme.
Também abaixo encontra-se as questões para vocês responderem.

QUESTÕES PARA ANALISAR O FILME:
1 - Sobre a questão da DÚVIDA: por que os opressores têm tanto receio que o povo duvide de algo? Quais as cenas que aparecem tal questão?
2 - "- É um terrorista! Não pensa como eu e você.
- Alguma parte dele é humana."
Na sua opinião, porque o autor quis colocar esse diálogo na boca daqueles que investigavam e procuravam pelo "terrorista"? E em qual cena ocorre esse diálogo?
3 - Qual a cena que aparece uma referência ao Brasil?
4 - "Se tiver alguma coisa que eu possa fazer para mudar a realidade me diga". Qual a cena que aparece essa afirmação?
5 - Por que V pronuncia a seguinte frase: "Me fiz de santo, quando era um demônio".
6 - Qual o sentido de V torturar a Eivy?
7 - Quais as cenas que aparecem a frase: "Deus está na chuva".
8 - Em que cena aparece a seguinte frase: "Os artistas criam mentiras para falar a verdade e os políticos criam mentiras para encobrir a verdade"?
9 - Por que a TV produz medo e diversão na população? E quais as cenas que essa produção aparece no filme?
10 - Enumere as cenas onde aparecem referência a HISTÓRIA e responda a seguinte pergunta: PARA QUE SERVE A HISTÓRIA?
11 - Liste as frases do filme que você acredita serem importantes para serem refletidas e ser analisadas.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
O que aprendi na escola pública
O que aprendi na escola pública
- Psiu! Quem é Capitu?
- Caramba, você não leu o livro? – sussurrei de volta.
- Cara… eu mal consigo ler a prova.
Estávamos no primeiro colegial.
Em outra manhã, havia chegado para cumprir uma grade de 5 aulas: uma de educação física, duas de matemática e duas de química.
Entrei na aula de educação física e fui jogar bola, quando logo fiquei sabendo que a professora de matemática tinha faltado. Como a escola também não tinha mesmo nenhum professor de química, ao fim da pelada resolvi pular o muro da escola e voltar para casa.
Tomei uma advertência.
Minha professora de matemática fazia tripla jornada e era comum que ela faltasse algumas vezes no mês. Nesses dias, sobravam duas opções: ou não tinha aula nenhuma, ou tínhamos aulas com um professor substituto.
Certa vez, estava o substituto corrigindo um exercício meu. Nunca fui bom aluno, mas gostava de matemática e estava bem convencido de que o perímetro do círculo era π vezes seu diâmetro. Já o professor achava que era π vezes o quadrado do raio.
- Professor, isso é a área! – disse.
- Ah! Se você insiste, deve estar certo. Eu não sou formado em matemática.
Ele era formado em artes. Quando a professora de matemática teve um filho e tirou licença, foi ele quem nos deu aula até o final do semestre.
Todas essas histórias são verdadeiras e aconteceram comigo, entre 2002 e 2003, em uma escola pública da rede estadual de São Paulo, considerada uma das melhores da zona norte da capital.
Com tantos problemas de infra-estrutura, organização e capacitação, de que me serviram esses anos na escola?
Não aprendi geometria, nem as leis de Newton, nem inglês, nem a história das grandes guerras, nem sobre o clima da Ásia. Não aprendi a conjugar o verbo haver, nem onde pôr as malditas crases. Não aprendi a resolver equações, nem calcular a trajetória de um projétil.
Da grade curricular, aprendi realmente muito pouco.
Já se foram mais de 10 anos, e desde então venho praguejando não ter aprendido nada na escola. Foi só hoje, olhando para trás, que percebi o quanto fui tolo, que não existe experiência na vida que não lhe ensine nada.
Para mim e para qualquer um dos jovens que estudaram ao meu lado ou nas mesmas condições que eu, não existia qualquer motivação para estudar. Víamos nossos próprios mestres passarem dificuldades, aqueles que deveriam ser nosso maior exemplo de como os estudos poderiam melhorar nossas vidas.
Muitos professores tinham se formado ainda na ditadura militar e desde então não tinham tido a oportunidade de se atualizarem. Precisavam dar aula em mais de uma escola para complementar a renda e viviam a galopante desvalorização de seus salários congelados por já uma década.
Não havia alegria na escola. Todo mundo estava cansado e frustrado. Só depois de adulto entendi que é impossível ser feliz quando seu trabalho não resulta em nada. Um professor jamais será feliz se a estrutura e o sistema em torno dele fizer seus alunos desistirem de aprender.
A monitora que cuidava de nós nos intervalos e infindáveis aulas vagas era uma senhora de 80 anos que, por Deus, deveria estar curtindo sua merecida aposentadoria, mas por motivos financeiros era obrigada a cuidar de uma multidão de crianças e adolescentes que não queriam estar lá.
O prédio era feito um presídio: cinza, sem acabamento, com grandes portões de metal, grades nas janelas e arames farpados sobre os muros. E é exatamente assim que nos sentíamos, como presidiários de regime semi-aberto, deixando a escola todo dia lamentando termos que voltar no seguinte. Não por acaso, por diversas vezes os alunos planejaram fugas e arrombamentos dos portões da escola.
Entediados, sem aulas, sem lazer, maltratados e presos. Esse é o ambiente no qual se espera que um jovem desenvolva seu potencial?
No Brasil, se tiver dinheiro, você pode pagar para seu filho estudar em uma escola que não tem nenhum desses problemas. Conheço gente que, ainda no ensino médio, tinha aulas de piano. Que tinha professores doutores. Colégios com piscina olímpica, quadras de piso emborrachado e bosques. Tinham plantonistas de dúvidas depois do horário. Tomavam aulas de computação. Ganhavam até fitas VHS com filmes que tratavam dos temas estudados em sala de aula.
Minha família não tinha dinheiro nem para comprar um videocassete.
Posso não ter aprendido matemática ou química, mas aprendi que na vida nem todos tem as mesmas oportunidades ou mesmo oportunidades parecidas. Que inclusive alguns não tem nenhuma oportunidade.
Quem estudou comigo foram os filhos dos trabalhadores que moravam nas favelas e os filhos da classe média, como eu, que tinham sido vítimas da irresponsabilidade econômica neoliberal que se praticou no Brasil na segunda metade da década de noventa. Esses foram meus amigos e, na verdade, esses eram todas as pessoas que eu conhecia.
A primeira vez que nossas vidas cruzaram com as dos jovens da elite foi no vestibular. Chegamos desarmados para brigar com outros que estavam há anos se armando para nos enfrentar. Éramos amadores, como um time de várzea desafiando o campeão da série A – estávamos certos da derrota.
O vestibular é a barreira definitiva da segregação social. Nele não é testado sua capacidade de cursar a faculdade, mas sim a sua origem. Aqueles que tiveram que contar com o ensino público não tem chance, pois os testes irão cobrar uma miríade de conhecimentos que são ensinados apenas nas escolas particulares.
Sim, por fim eu passei no vestibular, com esforço. Alguns irão se apressar em argumentar que sou um exemplo de que as oportunidades são dadas, e justificar assim jogar nas costas do indivíduo a responsabilidade por ele não ter conseguido um lugar ao sol nas trevas dos nossos abismos sociais – o que é uma imaturidade. Sempre é imaturo julgar os indivíduos.
Tenho o pé no chão e vivência para entender que meu feito foi consequência de muitas condições favoráveis, em grande parte por conta de meus pais terem tido sucesso em incentivar e prover recursos para que desenvolvêssemos nossa intelectualidade. O envolvimento de ambos meus pais com a militância política tiveram grande participação na minha capacidade de compreender coisas e, em consequência, me tornar autodidata – o que me capacitou para brigar por minha vaga na universidade.
Ainda assim, tive que pagar um curso pré-vestibular com meu primeiro emprego para preencher as lacunas do ensino público que me reprovaram em 2005 em minha primeira tentativa. Com muita sorte e muita ajuda, consegui entrar na USP em 2006.
Lembro-me bem que a escola pública foi o último lugar na minha vida que frequentei onde a proporção de negros presentes era coerente com a proporção de negros da cidade. De lá para cá, superada a barreira da segregação do vestibular, fui passando a freqüentar espaços elitizados, como a própria universidade, as empresas de engenharia e os eventos de tecnologia. Cheguei até a ter um programa de televisão. Todos esses espaços são dominados por homens brancos. Não consigo deixar de pensar que se eu fosse negro ou mulher, talvez isso fosse suficiente para que eu não tivesse as condições favoráveis que tive para ocupar esses espaços.
O que aprendi na escola pública? Aprendi sobre injustiça e desigualdade. Sobre o mundo real, sobre a vida ser dura. Sobre preconceito, racismo, machismo e sobre barreiras intransponíveis. Aprendi a ter a humildade de saber que se hoje tenho uma vida melhor é porque tive mais sorte do que mérito. Sorte daqueles que tem, pois os que não tem não tiveram escolha.
Aprendi que todos mereciam uma chance de brilhar, mas que nem todos terão.
Essas coisas que tomo como óbvias e me formam como pessoa e como cidadão, não posso assumir que sejam óbvias para todos. Nenhum texto nem nenhuma imagem consegue substituir a experiência.
O que aprendi na escola pública não ensinam nas melhores escolas particulares e, diferente das fórmulas de matemática, são coisas que levo para a vida toda.
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