segunda-feira, 29 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Atividade de Filosofia
Olá bem vind@s
Para @s alun@s de filosofia (turmas 1A, 1C, 2A, 2B, 3A e 3B), vocês devem assistir o filme abaixo, copiar o texto seguinte e elaborar 30 questões com 30 respostas do filme completo MATRIX 1 (não disponível no youtube). Entregar dia 26/10.
A leitura filosófica mais comum, e certamente a mais fácil de ser feita, acerca do conceito de Matrix, apresentada no filme de mesmo nome, é utilizando o mito da caverna de Platão. Este mito, contado a Glauco por Sócrates no livro VII d’A República, trata de duas questões importantes dentro do pensamento platônico: a natureza da realidade e o processo do verdadeiro conhecimento.
No mito da caverna, temos a imagem de pessoas acorrentadas, no fundo de uma caverna, de fronte à uma parede onde podem ver apenas as sombras de tudo aquilo que há atrás delas, e que são, na verdade, projetadas por outros homens com imagens de animais e pessoas feitos de madeiras e pedras. Sócrates, então, julga que essas pessoas teriam para si que essas sombras é que seriam a realidade, aquilo que é verdadeiro, pois estariam ali desde o seu nascimento, sem conhecer nada de diferente e, portanto, sem qualquer tipo de parâmetro comparativo ou mesmo consciência para fazê-lo.
No entanto, se uma pessoa conseguir se livrar das correntes, ou for forçada a fazê-lo, e saísse da caverna, ela passaria por estágios de dor e sofrimento, tanto físicos quanto psíquicos, até poder finalmente contemplar o Sol e a luz da verdade, que a tiraram das trevas da ignorância e do mundo das sombras, das aparências.
Diz Sócrates que esta é uma imagem, uma metáfora de todos nós em relação ao mundo sensível e ao mundo ideal. Enquanto acreditamos que a verdade está nas coisas do mundo, estamos na realidade acorrentados, visualizando apenas as sombras daquilo que achamos ser real. Ao passo que, quando começamos a enxergar e contemplar o Ser nas coisas, as suas essências, as suas idéias que não estão nelas em si, mas nos conceitos universais, é quando saímos da ignorância e passamos a ver a realidade, a verdade em si. E o trabalho de trazer a luz aos olhos das pessoas, é claro, cabe ao filósofo.
O filme Matrix faz desta metáfora platônica uma realidade high-tec, num ambiente onde as máquinas inteligentes controlam o mundo e utilizam-se dos seres humanos como fonte de energia. Para tanto, elas criam uma realidade simulada, chamada de Matrix, onde aquelas pessoas, que estão na verdade dormindo, vivem e acreditam ser o mundo real, o lugar que todos os seres humanos sempre viveram livremente e tocaram suas vidas. Essa realidade simulada é exatamente o mundo em que vivemos, o mundo sensível.
Porém, houve uma colônia de humanos que conseguiu sobreviver e isolar-se em uma cidade chamada Zion (a forma inglesa de Sião, a terra prometida por YHWH aos hebreus), onde puderam construir naves e também terem acesso a Matrix através de programas de computador. É desta forma que Morpheus e os demais tripulantes da nave Nabucodonossor tentam derrotar as máquinas inteligentes e despertarem para a realidade todos os seres humanos.
Com a ajuda do Oráculo que, como é dito no segundo filme da trilogia, é uma falha do próprio sistema, Morpheus é informado que o escolhido, aquele que salvaria a todos do domínio das maquinas, será descoberto por ele. Após muitos anos buscando o escolhido, ele encontra Neo e começa o processo de desperta-lo para a realidade. Processo esse dificultado, como não poderia deixar de ser, pelos agentes, que nada mais são do que programas criados para resguardarem a Matrix.
Ao conseguir encontrar-se com Neo, Morpheus dá inicio às cenas mais significantes simbolicamente, ao travar um diálogo à cerca da realidade, perguntando aquele que ele pensa ser o escolhido se ele acredita que aqueles objetos que os cercam são reais, e convidando-o a tomar a pílula vermelha (que lhe revelará a verdade) ou a pílula azul (que o manterá na ignorância). Tendo escolhido a primeira, Neo renasce, ou melhor, nasce no mundo real, num processo lento e sofrido, como havia descrito Sócrates na obra platônica. E a partir daí, então, dá-se início a guerra entre humanos e máquinas, onde uns lutam para se manter no poder, e outros para retomá-lo.
Qualquer outra coisa dita fora isso será absolutamente óbvia na relação entre ambos. É-nos muito clara a inspiração que os autores do filme tiveram na obra de Platão, e como tanto um, quanto o outro nos fazem questionar se realmente podemos conhecer a natureza das coisas, se aquilo que nossos sentidos captam podem ser afirmados seguramente como sendo a verdadeira realidade e, até mesmo, se há de fato uma realidade a ser conhecida, e qual o papel do ser humano em todo este processo.
Este caminho, que acaba nos levando ao ceticismo nascido com os sofistas, é penoso para ser percorrido dentro da Filosofia, pois ao eliminar a possibilidade do conhecimento, praticamente todo o resto acaba sendo também eliminado. Sempre poderemos questionar se não há outro mundo mais real que o Mundo das Idéias, ou se as máquinas também não criaram a realidade em que Zion está inserida. E não nos restará outra coisa que senão vivermos na aparência, naquilo que nos é apresentado como sendo realidade, sem ter qualquer tipo de certeza acerca da profundidade e do real significado daquilo que vivenciamos. É um duro golpe para seres que tem como parte de si dar significação às coisas.
O absurdo que é a vida (e a morte), como já diziam os existencialistas, nos permeia e faz com que nós, os filósofos (se é que podemos nos denominar assim) nos admiremos e, ao mesmo tempo, espantemos com o mundo ao nosso redor, o que só faz com que novos questionamentos surjam... Acabamos por cair num beco sem saída lingüístico, onde questionamos a possibilidade do conhecimento fazendo um discurso sobre ele, o que por si só já é questionável, pois que estamos produzindo um “conhecimento” sobre a impossibilidade do conhecimento. Mas se não fazermos assim, faremos como? E, de qualquer forma, se não podemos ter o conhecimento, faremos o quê?
Talvez ouçamos Epicuro e distorçamos, com a ajuda do sempre presente capitalismo, seu hedonismo, e nos entreguemos de vez. Ou então esquecemos a questão, e procuramos trabalhar de outras formas... A questão do conhecimento ainda é uma constante dentro da Filosofia e continua tão atual quanto era na Grécia Antiga, ou até mesmo antes, nos povos do oriente. Estamos longe de uma resposta, mas a busca continua. E talvez seja isso o que o conhecimento é: um caminho a ser percorrido, sem ter um ponto final. Somos todos caminhos.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Atividade de História
Olá pessoal. Bem vid@s.
Seguem abaixo os filmes para serem analisados e vocês fazerem a atividade proposta: elaborar 30 questões com 30 respostas.
PARA OS NONOS ANOS D e E.
PARA O PRIMEIRO ANO D (HISTÓRIA)
PARA O SEGUNDO C (HISTÓRIA)
PARA OS NONOS ANOS D e E.
PARA O PRIMEIRO ANO D (HISTÓRIA)
PARA O SEGUNDO C (HISTÓRIA)
sábado, 25 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
RECUPERAÇÃO DIA 20/06
Olá pessoal
Envio a lista dos que ficaram de recuperação.
SEGUNDOS ANOS
NÚMEROS
2 B: 15, 22, 08, 25, 02, 14, 36, 19, 42, 26, 43.
2 C: 07, 23, 05,17, 06,36, 09, 39.
2 D: 25, 27, 08
2 E: 29, 27, 11, 34, 24, 12, 21, 09, 03, 40
Obs: Recuperação dia 20. Estudem o capítulo e assistam os filmes.
TERCEIROS ANOS
NÚMEROS
3 A: 27, 41, 25, 39, 20, 46, 13,19, 14, 38, 04, 01,15, 48.
3 B: 05, 09, 10, 14, 21, 39.
3 C: 01,12, 20,22, 09, 35, 33 29, 24.
Obs: Recuperação dia 20. Estudem o capítulo e assistam os filmes.
Envio a lista dos que ficaram de recuperação.
SEGUNDOS ANOS
NÚMEROS
2 B: 15, 22, 08, 25, 02, 14, 36, 19, 42, 26, 43.
2 C: 07, 23, 05,17, 06,36, 09, 39.
2 D: 25, 27, 08
2 E: 29, 27, 11, 34, 24, 12, 21, 09, 03, 40
Obs: Recuperação dia 20. Estudem o capítulo e assistam os filmes.
TERCEIROS ANOS
NÚMEROS
3 A: 27, 41, 25, 39, 20, 46, 13,19, 14, 38, 04, 01,15, 48.
3 B: 05, 09, 10, 14, 21, 39.
3 C: 01,12, 20,22, 09, 35, 33 29, 24.
Obs: Recuperação dia 20. Estudem o capítulo e assistam os filmes.
terça-feira, 5 de junho de 2012
TRABALHO DE HISTÓRIA SOBRE A QUESTÃO INDÍGENA HOJE - para os segundos anos.
1 ) Elabore 5 questões com resposta do filme Artistas contra a Usina de Belo Monte.
2) Elabore 10 questões do filme: Povos do Xingu contra a Construção de Belo Monte.
3) Escreva 10 frases ou textos mais importantes que lhe impactou no filme: Documentário: Índios, os donos da terra.
TRABALHO DE HISTÓRIA SOBRE O FILME V DE VINGANÇA - para os terceiros anos.
1) Copie o discurso que V profere na TV e faça um comentário.
2) Elabore 20 questões com respostas sobre o filme.
3) Qual a relação do filme com o Movimento Internacional Anônimos?
a) Explique quem são os Anônimos?
b) Quais seus objetivos?
c) Quais suas últimas atuações?
d) Quais as semelhanças do filme com os movimentos sociais organizados?
quinta-feira, 24 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Músicas para próxima aula: 02/05
PARA OS SEGUNDOS ANOS:
PARA OS TERCEIROS ANOS: Escolha uma das músicas abaixo.
A Internacional
Até Quando - Gabriel Pensador
PARA OS TERCEIROS ANOS: Escolha uma das músicas abaixo.
A Internacional
Até Quando - Gabriel Pensador
terça-feira, 24 de abril de 2012
Olá pessoal Malcom X foi um dos lutadores dos direitos dos negros nos EUA.
Sua frase é atual para não sermos deixarmos enganar pelo poder da mídia (aproveitem e assistam o vídeo postado dias atrás: o poder da mídia no Brasil).
Para os segundos e terceiros anos pensarem sobre a questão indígena e a questão da terra desde 1500 até nossos dias.
Para os terceiros anos: Analise esse desenho e faça relação com o filme sobre as mudanças no código florestal e a Primeira Unidade do livro: Terra e Meio Ambiente.
Assista:
segunda-feira, 16 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Modelo para enviarem as perguntas fundamentais do Diário de Bordo.
Olá pessoal.
Mandem as respostas digitadas em uma tabela, conforme o modelo abaixo. Usem somente o programa WORD.Último praso para enviar é quinta-feira, dia 19 de abril.
Aproveito também para indicar os seguintes vídeos:
Para os terceiros anos:
quinta-feira, 5 de abril de 2012
História dos Direitos Humanos
Um bom documentário sobre a história dos direitos que todo ser humano possui. De posse dessa certeza, podemos nos enxergar como sujeitos históricos. Sujeitos participantes dos rumos da humanidade, portadores de Direitos Humanos. Mas, sobretudo sujeitos lutadores para que tais direitos sejam cumpridos e não nos sejam jamais roubados.
Mídia e manipulação no Brasil
Claro que muitos de vocês já ouviram falar que a TV é manipuladora de mentes e servidora dos interesses dos ricos e dominantes de nosso país. Ao assistir esse documentário, você entenderá melhor quais são esses interesses e como eles conseguem fazer tal manipulação. ASSISTAM!
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